Operação da Polícia Civil investiga fraudes no registro de veículos, em São José dos Campos
22/11/2024
Segundo a polícia, são investigados crimes como inserção de dados falsos nos bancos de dados do Detran, falsificação de documentos públicos e particulares e falsidade ideológica. Polícia Civil faz operação para investigar crimes cometidos no Detran de São José dos Campos
Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil e Departamento Estadual de Trânsito (Detran) realizaram, na manhã desta sexta-feira (22), uma operação para investigar fraudes no registro de veículos, em São José dos Campos. Os alvos foram despachantes e fabricantes de reboques.
Segundo o Detran, a ação é resultado de uma investigação que revelou indícios de fraudes no cadastro de veículos do tipo reboque no sistema do órgão. Pela polícia, participaram policiais civis da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
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Segundo a polícia, são investigados crimes como inserção de dados falsos nos bancos de dados do Detran, falsificação de documentos públicos e particulares e falsidade ideológica, como a criação de empresas fantasmas com o nome de terceiros.
“Tais crimes, além de afetarem diretamente o funcionamento das instituições, causam prejuízos que impactam toda a sociedade”, informou a Polícia Civil.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de São José, em três bairros da cidade.
No bairro Vila Cândida, os policiais procuraram uma das investigadas, mas foram informados pela mãe que ela não mora mais no local. Nenhum material relevante foi encontrado no imóvel.
Em seguida, os agentes foram até a casa onde a investigada mora, no bairro Vila Paiva, onde apreenderam dois celulares e diversos documentos.
Por fim, em uma casa no bairro Jardim Altos de Santa, foram apreendidos dois celulares, três segmentos metálicos com números de chassi e mais documentos.
O Detran, que também participou da operação, recolheu documentos e placas de veículos para análise técnica e instauração de procedimentos administrativos.
De acordo com a DIG de São José, as investigações continuam. O objeto é identificar membros de um grupo suspeito dos crimes.
Em nota, o Detran afirmou que "a fraude compromete a segurança jurídica e técnica do cadastro e pode gerar prejuízos aos proprietários e ao sistema de trânsito como um todo".
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